Ministério da Saúde alerta para aumento de casos de dengue
Segundo dados divulgados, nesta sexta-feira, 8, pelo Ministério da Saúde, os casos prováveis de dengue no Brasil aumentaram 17,5% em 2023 em relação ao ano anterior. Os registros passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão neste ano...
Segundo dados divulgados, nesta sexta-feira, 8, pelo Ministério da Saúde, os casos prováveis de dengue no Brasil aumentaram 17,5% em 2023 em relação ao ano anterior. Os registros passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão neste ano.
A taxa de letalidade se manteve em 0,07% nos dois anos, com um total de 1.053 mortes confirmadas em 2023 e 999 no ano passado.
O ministério destacou que fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação do vírus podem ter contribuído para esse crescimento alarmante. Os estados mais afetados pela dengue são Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás.
Em nota oficial, o ministério informou estar alerta e monitorar constantemente o cenário das arboviroses no Brasil.
Vale ressaltar que, nesta quinta-feira, 7, o Ministério da Saúde anunciou que vai abrir uma consulta pública sobre a proposta de incorporação da vacina contra a dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina em questão, chamada Qdenga, esnobada pelo governo Lula, já está em avaliação pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).
Em julho, o ministério disse que a vacina contra a dengue produzida pelo laboratório japonês Takeda, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda precisava de análise e que ela poderia demorar até um ano para ser incorporada ao sistema público.
O governo, em meio a recordes de casos da doença, preferiu priorizar uma vacina que está sendo produzida pelo Instituto Butantan desde 2009. O imunizante sequer teve a pesquisa finalizada e pode ser liberado pela Anvisa apenas em 2025.
Considerando o cenário epidemiológico atual, a Conitec já recomendou a incorporação da vacina japonesa inicialmente para localidades e grupos prioritários definidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A escolha desses grupos e regiões deve levar em conta as áreas com maior incidência e transmissão da dengue, bem como as faixas etárias com maior risco de complicações da doença. É importante ressaltar que a restrição de público também está relacionada à capacidade de fornecimento das doses por parte do fabricante.
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