Militares pedem ao PT que mantenha a reforma da Previdência
Lideranças do PT e das Forças Armadas têm se mantido em contato com o intuito de apaziguar a polarização política e manter uma relação harmoniosa em caso de vitória petista nas eleições presidenciais deste ano...
Lideranças do PT e das Forças Armadas têm se mantido em contato com o intuito de apaziguar a polarização política e manter uma relação harmoniosa em caso de vitória petista nas eleições presidenciais deste ano.
A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (20).
Segundo o jornal, generais levaram, por meio de intermediários, três principais pedidos à cúpula do partido.
O primeiro envolve a preservação da base da reforma da Previdência aprovada no governo Bolsonaro, que reestruturou a aposentadoria militar ampliando o tempo mínimo e a alíquota de contribuição em, respectivamente, cinco anos e três pontos percentuais.
Quanto ao segundo, os militares pedem um orçamento suficiente para a manutenção dos quartéis e de projetos como o desenvolvimento próprio de um submarino movido a propulsão nuclear.
Em terceiro, de acordo com o jornal paulistano, eles pedem para não serem envolvidos em discursos políticos, um dos motivos pelos quais Jair Bolsonaro incomoda uma ala das Forças Armadas.
As negociações comprovam que, como escreveu Mario Sabino em artigo publicado na Crusoé em 12 de julho, o “partido militar” deve se manter influente mesmo sob um governo Lula. As Forças Armadas, porém, perderam a chance de se mostrar convertidas à democracia com a solicitação de fiscalizar paralelamente as eleições deste ano.
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