Militares denunciados pela PGR têm julgamento marcado
Moraes agendou para 8 de abril julgamento do terceiro núcleo de denunciados por trama golpista

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 8 de abril o julgamento do terceiro núcleo de denunciados, composto por militares, segundo O Globo.
Fazem parte deste núcleo: Bernardo Romão Correa Netto; Cleverson Ney Magalhães; Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira; Fabrício Moreira de Bastos; Hélio Ferreira Lima; Márcio Nunes de Resende Júnior; Nilton Diniz Rodrigues; Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Ronald Ferreira de Araújo Júnior, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, Wladimir Matos Soares.
Segundo a PGR, esse grupo promoveu ações táticas para a concretização de um golpe de Estado.
Quando ofereceu a denúncia contra 34 pessoas, o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, dividiu quatro núcleos sob o argumento de facilitar a tramitação das ações.
Julgamento de Bolsonaro
O presidente da 1ª Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, agendou para 25 de março a sessão de julgamento da admissibilidade da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro por participar de um plano para se instaurar um golpe de Estado no país.
Moraes pediu lugar na pauta da 1ª Turma para julgar a admissibilidade do parecer de Paulo Gonet. A resposta veio menos de quatro horas após o pedido do magistrado.
Além do ex-presidente, fazem parte dessa primeira leva de denunciados o deputado federal Alexandre Ramagem, o almirante e ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, o tenente-coronel e o ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, o general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto
Em manifestação encaminhada na quarta, 12, ao STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reafirmou o teor da denúncia apresentada contra o primeiro núcleo por participação no plano para ser dar um golpe de Estado no país.
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