Em entrevista à Reuters, Gilmar Mendes disse que o processo contra a chapa Dilma-Temer poderá se estender até o ano eleitoral de 2018. E que o relatório de Herman Benjamin “dificilmente” ficará pronto “antes do final do semestre”.

“Pode ter pedidos de novos depoimentos por parte das partes, e provas e perícias. Há possibilidade de atraso.”

Além disso, se um ministro pedir vista, o processo poderá ser empurrado até o final do mandato de Michel Temer.

Ou seja, mesmo se Herman Benjamin pedir a cassação de Michel Temer, o peemedebista deve permanecer até o final do mandato.

A menos, é claro, que surja alguém que diga e prove que pagou propina a Michel Temer. Aí tudo se complica politicamente.