Mercadante abre os cofres do BNDES e surpreende até a diretoria
A diretoria de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou 57,4 bilhões de reais em projetos de infraestrutura e em...
A diretoria de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou 57,4 bilhões de reais em projetos de infraestrutura e em transição energética em 2023. O valor, 24% superior ao de 2022 (o maior dos últimos cinco anos), surpreendeu até a diretoria do banco, informa o jornal O Globo.
“Os números surpreenderam a própria diretoria do banco de fomento, que espera um aumento ainda maior em 2024, graças, principalmente, à queda das taxas de juros no país e à posição de liderança do Brasil na defesa da energia renovável”, diz o jornal.
“Jamas imaginei”
Luciana Costa, diretora responsável pela área, disse o seguinte: “Quando cheguei ao banco, no início do ano passado, depois de 25 anos no setor privado, jamais imaginei que haveria crescimento na aprovação de crédito”.
Do total aprovado em 2023, os desembolsos foram de 36,1 bilhões de reais, 27% a mais do que o valor de 2022. O BNDES ainda participou da emissão de 16 debêntures, no valor total de 14,5 bilhões de reais.
“Estamos alinhados com o PAC”, resumiu a diretora do BNDES.
Entre os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) contemplados está o do Trem Intercidades Eixo Norte (TIC Eixo Norte), que pretende ligar São Paulo a Campinas. O projeto prevê o aporte de 6,4 bilhões de reais do BNDES.
Lula fez questão de destacá-lo durante reunião com governadores, em 12 de dezembro, ao passar o microfone para Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Mais Estado
Em 11 de agosto de 2023, Mercadante disse o seguinte ao discursar no relançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Rio de Janeiro:
“Não temos como ser Brasil sem ser grande (..) Uma grande nação só se constrói planejando e executando a sua visão portadora de futuro (…) Nós precisamos de mais Estado, e nós viemos para isso”.
Na ocasião, ele disse ainda que “nesse fortalecimento do Estado, os bancos públicos têm um papel fundamental”, mencionando diretamente BNDES, Banco do Brasil, Caixa, Finep, BNB [Banco do Nordeste] e Basa [Banco da Amazônia].
Ninguém pode dizer que ele não avisou.
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