Mensalão de Chiquinho da Mangueira aumentou no carnaval
Preso na Operação Furna de Onça, deflagrada hoje no Rio de Janeiro, Chiquinho da Mangueira, presidente da tradicional escola de samba Estação Primeira de Mangueira e deputado estadual reeleito pelo PSC, recebia propinas mensais para aprovar projetos do interesse do governo do MDB na Assembleia Legislativa do estado, a Alerj. "Houve um desvio de verba pública para custear o carnaval", acrescentou a procuradora...
Preso na Operação Furna de Onça, deflagrada hoje no Rio de Janeiro, Chiquinho da Mangueira, presidente da tradicional escola de samba Estação Primeira de Mangueira e deputado estadual reeleito pelo PSC, recebia propinas mensais para aprovar projetos do interesse do governo do MDB na Assembleia Legislativa do estado, a Alerj.
“Houve um desvio de verba pública para custear o carnaval”, acrescentou a procuradora Renata Baptista em entrevista coletiva nesta manhã.
Questionada sobre as datas e os valores dos supostos repasses à Mangueira, ela respondeu:
“A gente não consegue estimar quanto ele [Chiquinho] usou no carnaval. A gente consegue estimar quantos [valores] foram pagos naquele contexto do carnaval que confirmam o depoimento do Carlos Miranda, [operador do ex-governador Sérgio Cabral] que disse que os valores pagos naquele período possivelmente iam ser destinados para o carnaval da Mangueira. Mais de 3 milhões (de reais).
E, de fato, nesse período carnavalesco – de pré-carnaval e carnaval –, ali entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014, houve pagamentos concentrados, maiores que os valores rotineiramente pagos para o Chiquinho a título de mensalão, o que dá a entender que, de fato, aquilo foi uma concentração para o carnaval.”
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