Mauro Cid pretende confessar; a PF quer uma delação
O tenente-coronel Mauro Cid indicou ontem a agentes da Polícia Federal que pretende de fato colaborar com as investigações e que vai confessar sua participação no esquema de venda de joias destinadas à Presidência da República...
Agora, os integrantes da PF trabalham para que Cid faça uma delação premiada.
Na confissão, o acusado de um ato criminoso aponta apenas a sua participação no episódio; na delação, outras pessoas são implicadas.
No depoimento de ontem, conforme apurou O Antagonista junto a integrantes da PF, Mauro Cid detalhou como ocorria a venda de joias no exterior e apresentou outros elementos que ainda não haviam sido levantados pela Polícia Federal.
A questão, no entanto, conforme apurou O Antagonista, é que Cid ainda não apresentou informações sobre quem deu a ordem para que joias destinadas à Presidência da República fossem revendidas em lojas nos Estados Unidos. Por essa razão, os agentes da PF defendem que Cid assine um acordo de delação premiada.
Os policiais também aguardam informações e documentos que comprovem parte do que Cid disse no depoimento de ontem, cujo teor é mantido em máximo sigilo.
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