Mario Sabino: “O fim do mundo”
Mario Sabino, na Crusoé: "Chegamos a este final de ano bem mais pobres do que éramos nos estertores de 2019, com as exceções de praxe"...
Mario Sabino, na Crusoé:
“Chegamos a este final de ano bem mais pobres do que éramos nos estertores de 2019, com as exceções de praxe. A economia ruiu, empresas respiram por aparelhos, a fila do desemprego estendeu-se drasticamente e, apesar dos pensamentos mágicos infantis, as perspectivas não são as melhores para o 2021 que se avizinha, pelos menos nestas latitudes. É claro que poderia ser pior se não houvesse vacinas contra a Covid-19. A velocidade da recuperação, no entanto, dependerá do ritmo da imunização em massa e da comprovação da efetividade dos diferentes compostos na escala necessária de bilhões de pessoas. No segundo aspecto, há que ser otimista. Dois meses atrás, a expectativa era que a eficácia das vacinas em desenvolvimento giraria em torno de 50%, mas elas alcançaram mais de 90% nos testes clínicos. Resta saber por quanto tempo durará a proteção. Não é improvável que tenhamos de nos vacinar regularmente contra a doença, assim como ocorre com a gripe. De qualquer forma, fomos salvos pelo gongo da ciência.”
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