Mario Sabino, na Crusoé: “O belo Antonio”
Na sua coluna desta sexta-feira (9), coro de "imbrochável" puxado por Jair Bolsonaro no 7 de Setembro, Mario Sabino (foto) comenta sobre a demonstração de virilidade no contexto do fascismo, na Itália das décadas de 1930 e 1940...
Na sua coluna desta sexta-feira (9), a partir do coro de “imbrochável” puxado por Jair Bolsonaro no 7 de Setembro, Mario Sabino (foto) comenta sobre a demonstração de virilidade no contexto do fascismo, na Itália das décadas de 1930 e 1940.
“Jair Bolsonaro não apenas sequestrou o 7 de Setembro. Ele o conspurcou, ao tentar puxar o coro de ‘imbrochável’, referindo-se a si próprio. A multidão bolsonarista brochou e não o acompanhou. Talvez até ela tenha ficado perplexa com a vulgaridade do presidente da República. Como escrevi no Twitter, a data da independência do Brasil virou o Dia da Disfunção Erétil-Institucional do Brasil […]
A demonstração de virilidade fez parte da cenografia fascista. Benito Mussolini preocupava-se em parecer que emanava testosterona e os seus seguidores gostavam de espalhar como o Duce era capaz de realizar proezas libidinosas como se fosse um Zeus. Na década de 1930, bem antes da revolução sexual, muitas italianas sonhavam com o garanhão que relinchava do seu balcão do Palazzo Venezia…”
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