Mario Sabino: Branca de Neve, a abusada
Em sua coluna na Crusoé que foi ao ar nesta sexta (7), Mario Sabino escreve sobre a nova atração da Disney cujo tema é Branca de Neve —e que suscitou "mais uma daquelas tolices das quais o politicamente correto e o seu corolário, a cultura do cancelamento, são pródigos"...
Em sua coluna na Crusoé que foi ao ar nesta sexta (7), Mario Sabino escreve sobre a nova atração da Disney cujo tema é Branca de Neve —e que suscitou “mais uma daquelas tolices das quais o politicamente correto e o seu corolário, a cultura do cancelamento, são pródigos”.
“(…) Como na atração do parque a cena do beijo do príncipe na princesa adormecida é reproduzida, os patrulheiros de sempre começaram a protestar contra o que seria uma apologia do abuso sexual. Afinal de contas, um homem não pode beijar uma mulher sem o seu consentimento.
Há muita estupidez nisso. A primeira delas é de interpretação de texto: Branca de Neve dormia um sono de morte, como eu disse linhas acima e todo mundo sabe sem precisar ler linha nenhuma. O príncipe, então, não tascou um beijo numa mulher viva que tirava um cochilo. (…) A outra estupidez, mais geral, é que um absurdo imaginar que a história de Branca de Neve na versão da Disney tenha produzido milhões de abusadores sexuais em mais de 80 anos de existência e que ainda possa fazê-lo. Por um motivo muito simples: é ficção, estúpidos.”
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