Marina Silva: sem discurso e sem votos
Desde 2010, de quatro em quatro anos, Marina Silva reaparece na cena política para ser candidata à Presidência da República. Em 2014, reapareceu para ser vice na chapa de Eduardo Campos, mas a morte trágica do ex-governador de Pernambuco alçou-a à cabeça de chapa — e ela terminou com 21%...
Desde 2010, de quatro em quatro anos, Marina Silva reaparece na cena política para ser candidata à Presidência da República.
Em 2014, reapareceu para ser vice na chapa de Eduardo Campos, mas a morte trágica do ex-governador de Pernambuco alçou-a à cabeça de chapa — e ela terminou com 21% dos votos válidos, no primeiro turno, inerte diante dos ataques desleais dos petistas.
Em 2018, não foram necessários ataques para diluir a candidata.
A popularidade da ex-senadora derreteu ao longo da campanha, e ela reuniu irrisório 1% dos votos válidos.
Com pouco tempo na propaganda de rádio e TV e sem apoio de outros partidos — mas principalmente sem uma posição clara sobre temas centrais da eleição, como a violência responsável por mais de 60 mil homicídios por ano e a corrupção na era PT —, Marina avançou da discrição para a irrelevância na disputa.
No 2º turno, após semanas de silêncio, Marina declarou “voto crítico” em Fernando Haddad.
O poste de Lula acabou desabando em cima dela.
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