Malafaia critica ação contra Jordy e chama Moraes de “ditador de toga”
O pastor Silas Malafaia (foto), líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, criticou a operação de busca e apreensão contra o deputado...
O pastor Silas Malafaia (foto), líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, criticou a operação de busca e apreensão contra o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), determinada por Alexandre de Moraes, e chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal de “ditador de toga”.
Em publicação nas redes sociais, Malafaia acusou Alexandre de Moraes de perseguir bolsonaristas:
“Não posso me calar diante dos absurdos e aberrações cometidas por esse ditador da toga, Alexandre de Moraes”, afirmou na sexta-feira, 19.
Na representação que motivou a nova fase da operação Lesa-Pátria, o Ministério Público Federal (MPF) disse que o deputado Carlos Jordy mantinha troca constante de mensagens com lideranças bolsonaristas e de extrema-direita. Um deles, Carlos Victor de Carvalho, seria um dos financiadores dos atos de 8 de janeiro de 2023.
Para Silas Malafaia, a troca de mensagens não prova nada: “É algum crime falar com pessoas?”, afirmou o pastor.
“Ninguém abre um processo de impeachment contra esse ditador?”, questionou.
Operação Lesa Pátria
O deputado federal Carlos Jordy foi um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na quinta-feira, 18, pela Polícia Federal.
A ação visa identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos ocorridos entre outubro de 2022 e o início de 2023, no interior do estado do Rio de Janeiro.
Em comunicado, a Polícia Federal informou que ter cumprido dez mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), oito no estado do Rio de Janeiro e dois no Distrito Federal.
Carlos Jordy está sendo investigado porque manteve contato com algumas pessoas que planejaram os atos de 8 de janeiro de 2023. A PF identificou mensagens escritas pelo parlamentar a algumas das pessoas que já cumprem pena por participar da invasão às sedes dos três Poderes, em Brasília.
O deputado, que é líder da oposição na Câmara, chamou de “ditadura” a operação.
“Eu estava dormindo com a minha filha e com a minha esposa e fui acordado pela Polícia Federal. Os agentes até foram bem-educados, mas eles disseram que estavam apenas fazendo o trabalho deles. Eu não sabia do que se tratava até ver as notícias”, disse o parlamentar.
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