Um motorista que conduzia uma van da Prefeitura de Campo Alegre de Goiás foi preso na GO-020, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. A Polícia Militar suspeita que mais de 350 munições de fuzil estavam sendo transportadas pelo homem. Segundo a polícia, a van pertence à prefeitura da cidade localizada no sudoeste goiano.

A prisão deu-se durante uma fiscalização de rotina da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), numa verificação dos itens de segurança do veículo. Os oficiais descobriram uma caixa, posta no assoalho da van e ao lado dos pés do motorista, cheia de munições.

Posicionamento da Prefeitura de Campo Alegre de Goiás

A Prefeitura de Campo Alegre de Goiás e a Secretaria de Saúde do município foram contatadas, porém não responderam até o momento desta publicação. No entanto, Meire Lúcia Pereira, secretária de Saúde, através da TV Anhanguera, afirmou que o motorista detido é um funcionário efetivo da prefeitura. Além disso, adiantou que a secretaria irá investigar o ocorrido.

O motorista, cujo nome não foi revelado, afirmou à polícia que desconhecia o conteúdo da caixa. A defesa dele não foi localizada para um posicionamento.

Investigação em andamento

De acordo com o relato da polícia, quando questionado sobre as munições, o motorista indicou que um outro morador de Campo Alegre de Goiás poderia ser o verdadeiro dono. Os policiais foram até a casa deste homem, onde ele revelou que tinha pedido ao motorista para transportar um material de gráfica de Goiânia até Campo Alegre de Goiás. Ele afirmou que um outro motorista o havia ajudado e que por isso não precisou mais do auxílio do motorista da prefeitura.

Os 12 passageiros que estavam na van foram transportados a Campo Alegre de Goiás por um outro veículo disponibilizado pela prefeitura. O motorista permanece preso e as munições foram apreendidas.

Fique por dentro das últimas notícias de Goiás no g1 Goiás.

Campo Alegre de Goiás, Goiânia e Senador Canedo preocupadas com o caso

A notícia tem causado grande preocupação nas cidades envolvidas, gerando um questionamento sobre a segurança na região e a conduta de funcionários públicos. As investigações estão em andamento para esclarecer o ocorrido e identificar possíveis envolvidos.