Lupi não crê em “frente ampla”, reforça ‘Ciro 2022’ e chama Bolsonaro de “ídolo de areia”
Por ora, a decisão de Edson Fachin que torna Lula elegível não vai mudar nada nos planos do PDT de lançar Ciro Gomes ao Planalto pela quarta vez em 2022. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, disse a O Antagonista que "era mais do que previsível essa possiblidade da candidatura do Lula"...
Por ora, a decisão de Edson Fachin que torna Lula elegível não vai mudar nada nos planos do PDT de lançar Ciro Gomes ao Planalto pela quarta vez em 2022.
O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, disse a O Antagonista que “era mais do que previsível essa possiblidade da candidatura do Lula”.
“Eleição presidencial se dá em dois turnos. No primeiro, cada um que apresente sua proposta. Nós temos a nossa. Depois, se o Bolsonaro for para o segundo turno, aí será qualquer um menos ele.”
Lupi negou qualquer possibilidade de aliança eventualmente com Lula ou com outro candidato do PT no primeiro turno.
“Tenho respeito e carinho pelo Lula. Mas o Lula foi ‘o ontem’ e eu quero que o Ciro seja ‘o amanhã’.”
Perguntamos se uma eventual candidatura de Lula enfraqueceria ou fortaleceria a tentativa de criação de “uma frente ampla” do tal “centro democrático”, incluindo a centro-esquerda.
A resposta de Lupi:
“Eu, particularmente, nunca acreditei nisso, nunca vi essa possibilidade [de frente ampla]. Se você pegar a história recente do Brasil, nunca tivemos essa união. Mas eu estou querendo construir uma alternativa e discordo de quem ainda vê força em Bolsonaro: ele é ídolo de pano, ídolo de areia, vai derreter cada vez mais e chegará em 2022 sem discurso, será outro Bolsonaro.”
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