O que o povo brasileiro ganha com Lewandowski na Justiça, Lula?
O presidente Lula não economizou elogios ao futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski...
O presidente Lula não economizou elogios ao futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ao confirmar sua indicação nesta quinta-feira, 11.
Lula oficializou a indicação após reunião com Lewandowski e o atual chefe da pasta, Flávio Dino, no Palácio do Planalto.
“Eu só vou fazer o decreto da oficialização dele, a pedido dele, por conta de coisas particulares que ele tem que fazer, no dia 19. Acertamos que ele toma posse no dia 1º de fevereiro. Até lá, o companheiro Flávio Dino, que só vai tomar posse em 22 de fevereiro, ficará cumprindo a função da forma magistral que ele cumpriu até agora”, comentou.
Lewandowski chega ao cargo com a indicação de Flávio Dino, atual chefe da pasta, para o STF. Ele tomará posse como ministro da corte em 22 de fevereiro.
O petista prometeu autonomia para que Lewandowski monte a própria equipe na pasta.
“Normalmente, eu tenho por hábito cultural não indicar ninguém em nenhum ministério. Quero que as pessoas montem o time que elas vão jogar. Se eu fosse técnico de futebol, não permitiria que o presidente do meu time, por mais importante que fosse, fosse escalar o meu time. Se eu perder, me tirem, se eu ganhar, eu continuo”, salientou.
O chefe do Palácio do Planalto emendou:
“Eu acho que ganha o Ministério da Justiça, ganha a Suprema Corte e ganha o povo brasileiro com essa dupla que está aqui do meu lado, cada um na sua função”.
Lula só não disse exatamente o que o povo brasileiro ganha com isso.
Carreira de serviços prestados
Lewandowski acumulou 17 anos de STF. Ele se aposentou em abril de 2023 e foi substituído por Cristiano Zanin.
Como ministro da Suprema Corte, presidiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (e foi determinante para ela não perder os direitos políticos junto com o cargo) e fez críticas ao método da Operação Lava Jato.
O atual ministro da Justiça vai acompanhar diretamente a transição na pasta. Lewandowski prometeu não alterar políticas públicas ou ações de Dino à frente da pasta.
Situação de Capelli
Dino, por sua vez, ainda busca uma saída honrosa para Ricardo Capelli, seu atual secretário-executivo. Lula chegou a oferecer para Capelli a coordenação de segurança do Ministério da Justiça. Capelli recusou.
O PSB ainda pressionou o Planalto a manter alguns postos estratégicos na pasta. O problema é que Lewandowski só topou assumir o Ministério diante da garantia de que teria carta-branca para escolher o seu staff, ao menos o de primeiro escalão.
Nesta quarta-feira, 10, um dos principais concorrentes de Lewandowski ao cargo, o presidente do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, postou nas redes sociais uma foto abraçado ao ex-presidente do STF. A imagem foi vista como uma espécie de sinal de boas-vindas ao futuro ministro do STF.
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