Lobista nega apoiar Bolsonaro, mas esteve no “cercadinho” do presidente
Apontado como lobista da Precisa Medicamentos, o empresário Marconny Faria negou, durante a sessão de quarta (15) da CPI da Covid, que fosse apoiador de Jair Bolsonaro ou de sua gestão. Entretanto, registros do Palácio da Alvorada revelam...
![Lobista nega apoiar Bolsonaro, mas esteve no “cercadinho” do presidente](https://cdn.oantagonista.com/uploads/2021/09/Marconny-Faria-2-1024x682.jpeg)
Apontado como lobista da Precisa Medicamentos, o empresário Marconny Faria negou, durante a sessão de quarta (15) da CPI da Covid, que fosse apoiador de Jair Bolsonaro ou de sua gestão.
Entretanto, registros do Palácio da Alvorada revelam que ele esteve no “cercadinho” dos eleitores do presidente da República em 22 de janeiro do ano passado.
Segundo documentos disponíveis por meio da Lei de Acesso à Informação, ele chegou ao “cercadinho” às 7h21 de uma quinta-feira. Ao lado dele, estava o diretor do Departamento de Articulação e Projetos Estratégicos da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania, Helânio Eduardo Cabral da Silva.
Assim como Marconny Faria, Edu Cabral também exibe nas redes sociais relação de amizades com a família Bolsonaro, inclusive com Jair Renan. Em 24 de janeiro deste ano, Cabral postou fotos de familiares ao lado do filho 04 do presidente da República.
O lobista da Precisa admitiu à CPI que fez uma festa de aniversário no camarote de Jair Renan e ajudou o filho do presidente a abrir uma empresa de eventos.
Questionado por O Antagonista se tinha relação com Marconny, Eduardo Cabral disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que foi ao cercadinho levar familiares de Recife para conhecer o presidente da República. Ele negou qualquer tipo de relação com o lobista.
Na sessão da CPI de quarta, Marconny Faria foi perguntado em várias oportunidades se conhecia Jair Bolsonaro ou se era apoiador de seu governo. Questionado pelo senador Humberto Costa sobre o assunto, Faria foi enfático:
“Eu nunca apoiei o Presidente, nem o Governo Bolsonaro”.
Pelo jeito, Marconny mentiu.
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