Lira negocia reeleição com esquerda e desgasta relação de Bolsonaro com PP
Arthur Lira (PP), que tentará um novo mandato em outubro, busca apoio da esquerda na eventual reeleição para a Presidência da Câmara. Nos últimos dias, ele prometeu, caso reeleito, entregar lideranças a vários partidos, como o PCdoB. ..
Arthur Lira (PP), que tentará um novo mandato em outubro, busca apoio da esquerda na eventual reeleição para a Presidência da Câmara. Nos últimos dias, ele prometeu, caso reeleito, entregar lideranças a vários partidos, como o PCdoB.
Jair Bolsonaro ficou sabendo da articulação e mandou recado pelo ministro Célio Faria Júnior, da Secretaria de Governo.
O presidente da Câmara reagiu ontem, rejeitando pedido de Ricardo Barros, o líder do governo, para acelerar a votação do ‘PL Antiterrorismo’, que criminaliza protestos sociais violentos.
O atrito na relação do PP, do ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), com o Palácio do Planalto levou o partido ontem a anunciar um veto a coligações com o PT nos estados, mas a situação não está pacificada e valeria apenas para candidatos petistas a governos locais.
No Maranhão, por exemplo, André Fufuca (PP) mantém o apoio ao PT, que fará o vice na chapa de reeleição de Carlos Brandão (PSB), com Flávio Dino ao Senado. No Mato Grosso, Neri Geller (PP) vai disputar ao Senado com apoio do PT, que integra federação com PCdoB e PV. O nome para o governo será Márcia Pinheiro, do Partido Verde.
Até ontem, Geller subiria no mesmo palanque de Wellington Fagundes (PL), mas Bolsonaro mandou bloquear a articulação.
O presidente em exercício do PP, Cláudio Cajado, também se manifestou ontem contra a costura da legenda no Ceará com o bloco liderado por Camilo Santana e Elmano Freitas, candidatos a senador e a governador pelo PT, respectivamente.
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