Limite do número de armas: PF fala em ‘nefastas consequências do aumento exagerado’
Em documento enviado a delegados de todo o país após a assinatura do decreto que flexibiliza a posse de armas no Brasil -- obtido por O Antagonista --, a Polícia Federal reforça que, apenas em casos de "efetiva necessidade", o cidadão poderá ter mais do que quatro armas, conforme o decreto que entrou em vigor nesta semana...
Em documento enviado a delegados de todo o país após a assinatura do decreto que flexibiliza a posse de armas no Brasil — obtido por O Antagonista –, a Polícia Federal reforça que, apenas em casos de “efetiva necessidade”, o cidadão poderá ter mais do que quatro armas.
Éder Rosa de Magalhães, chefe da Divisão Nacional de Controle de Armas de Fogo da PF, que assina o memorando, alerta para “nefastas consequências que um aumento exagerado do número de armas em poder dos cidadãos pode acarretar à incolumidade pública”.
“Cumpre destacar que estes casos excepcionais [de aquisição de mais de quatro armas, conforme o decreto] deverão ser devidamente justificados pelos requerentes, com a explicitação dos fatos e as circunstâncias justificadoras do pedido.”
O texto insiste que deverá haver uma “análise aprofundada” desses casos, “haja vista as nefastas consequências que um aumento exagerado do número de armas em poder dos cidadãos pode acarretar à incolumidade pública”.
As justificativas apresentadas para a aquisição de mais de quatro armas, acrescenta a PF, deverão passar pelo crivo do chefe da unidade responsável pelo controle das armas de fogo, sendo que a decisão, “devidamente fundamentada”, caberá aos delegados regionais executivos das superintendências regionais.
Leia também:
PF tenta encerrar polêmica: ‘Todos os brasileiros’ que quiserem poderão ter armas
PF não vai fiscalizar se cidadão tem ‘local seguro’ para guardar armas
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)