O cacique mineiro Merong Kamakã Mongoió foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (4).

Conhecido por seu trabalho em defesa dos territórios de diversas comunidades indígenas, o líder da retomada Kamakã Mongoió, faleceu em Casa Branca, Brumadinho.

Merong Kamakã Mongoió: um cacique, uma história de luta

Merong nasceu na cidade de Contagem (MG), mas vivenciou parte de sua infância na Bahia. Com uma intensa ligação espiritual com a terra, o cacique se dedicou a defender seu território indígena acima de tudo.

De acordo com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), seu trabalho incluía a defesa de territórios de outras comunidades, como a Kaingáng, Xokleng e Guarani.

A Morte do Cacique: uma investigação em curso

Inicialmente, a Polícia Militar aponta a causa da morte como suicídio. A Polícia Civil de Minas Gerais, no entanto, ainda está investigando o caso e não deu mais detalhes sobre o ocorrido.

Repercussão e Solidariedade

A morte do cacique Merong Kamakã Mongoió gerou imensa comoção. A própria Funai emitiu nota de pesar e se solidarizou com a família e os amigos do líder indígena.

A deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) também manifestou sua solidariedade à família e prontificou-se a dar auxílio no que fosse necessário. “Merong continuará vivo em nossos corações e na nossa luta”, afirmou a deputada.

A luta e dedicação de Merong Kamakã Mongoió pela defesa dos direitos indígenas e a preservação de suas terras continuará inspirando outros líderes e o povo brasileiro.