Líder diz que adesão do Podemos da Câmara a Moro ainda exige “construção”
Igor Timo (foto), líder do Podemos na Câmara, disse a O Antagonista que o apoio da bancada -- atualmente são 11 deputados -- à candidatura presidencial de Sergio Moro, filiado ao partido desde novembro de 2021, ainda demanda "construção e diálogo"...
Igor Timo (foto), líder do Podemos na Câmara, disse a O Antagonista que o apoio da bancada — atualmente são 11 deputados — à candidatura presidencial de Sergio Moro, filiado ao partido desde novembro de 2021, ainda demanda “construção e diálogo”.
“Tem que ser um trabalho de construção, de diálogo. Eu disse ao Moro que ele tente conquistar cada parlamentar. É um processo de construção coletiva”, afirmou.
Quando a janela partidária for aberta, em abril, permitindo que deputados mudem de legenda, haverá mudanças na bancada do Podemos (e na de praticamente todos os partidos). Há a expectativa, por exemplo, de que os bolsonaristas José Medeiros (MT) e Diego Garcia (PR) saiam do Podemos.
Além dos apoiadores de Jair Bolsonaro, há deputados lulistas no Podemos, como Bacelar, da Bahia.
“Natural, né? O Podemos é um partido plural, antes mesmo desse projeto [do Moro]. É natural que cada parlamentar tenha as suas relações, as suas raízes. Eu sou o líder da bancada, preciso defender a minha bancada. Vamos precisar identificar as plataformas [do projeto do Moro] e avaliar qual impacto será gerado para cada parlamentar em sua região”, afirmou Timo.
Como registramos mais cedo, Alvaro Dias, que lidera o Podemos no Senado, afirmou que, por lá, a bancada de nove senadores “está toda fechada com Moro”, a despeito de divergências internas quanto à possibilidade de aliança com a União Brasil, partido que resultará da fusão do DEM com o PSL.
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