No embalo de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski também passou a defender seu voto a favor da suspeição de Sergio Moro na Segunda Turma, com ataques à Lava Jato.

O placar continua 3 a 2 pela rejeição do habeas corpus de Lula. Qualquer ministro ainda pode mudar o voto e a pressão é sobre Cármen Lúcia, que em 2018, votou contra a suspeição.

Assim como Gilmar, Lewandowski repassou os pontos de seu voto que atestariam a parcialidade de Moro no processo do triplex: a condução coercitiva do ex-presidente, divulgação de interceptações telefônicas e a atuação para evitar a soltura de Lula pelo desembargador plantonista Rogério Favretto, em julho de 2018, entre outros atos.

“Repito que trouxe à baila os diálogos que foram arrecadados na operação Spoofing apenas como esforço de argumentação. A nulidade do processo se baseou em outras provas”, disse o ministro, que citou literalmente trechos das mensagens roubadas dos procuradores.