Lava Jato diz que PGR não pode fazer ‘varreduras’ nas forças-tarefa
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná enviou nova manifestação ao STF pedindo a rejeição do pedido da Procuradoria-Geral da República para obter informações sigilosas das investigações...
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná enviou nova manifestação ao STF pedindo a rejeição do pedido da Procuradoria-Geral da República para obter informações sigilosas das investigações.
No documento, os procuradores dizem que a PGR não pode fazer varreduras nas bases de dados em busca de supostas investigações de políticos e autoridades com foro privilegiado.
Um dos motivos alegados por Augusto Aras para pegar as informações é a acusação de que o MPF no Paraná investigou Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia de forma clandestina.
A força-tarefa negou novamente — disse que eles tiveram nomes citados numa denúncia por lavagem de dinheiro apresentada contra Walter Faria como exemplos de caixa 3, doações que a cervejaria Petrópolis fez para diversos políticos a pedido da Odebrecht.
Os procuradores argumentaram que, mesmo que houvesse uma investigação sobre políticos com foro privilegiado, o certo seria a PGR pedir a avocação desse inquérito para o STF, anulando medidas tomadas para coleta de provas.
Mas essa suspeita infundada nunca poderia servir para obter toda a base de dados da operação, sobretudo em outros estados — a PGR também quer informações da Lava Jato em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Não cabe à PGR realizar varreduras periódicas nos bancos de dados do MPF – da força-tarefa ou de qualquer outra unidade – a fim de aferir se a competência do STF está ou não sendo violada pela atividade-fim de procuradores da República”, afirmaram.
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