O laudo da Polícia Científica do Paraná apontou que o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho deu ao menos três tiros no tesoureiro do PT Marcelo Arruda durante a briga que terminou com a morte do militante petista, em Foz do Iguaçu, no dia 9 de julho. A vítima, por sua vez, disparou 13 vezes contra o apoiador de Jair Bolsonaro, que continua internado no Hospital Ministro Costa Cavalcanti.

A análise foi anexada nesta terça-feira (26) ao processo que tramita na 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. 

O documento indica que as pistolas semiautomáticas utilizadas na troca de tiros estavam em perfeito estado de funcionamento e descarta a versão de que o carro do atirador tivesse sido atingido por pedras no início da discussão entre Guaranho e Arruda.

O MP ainda aguarda o exame da perícia do celular de Guaranho para constatar uma eventual participação de terceiros no crime. A análise deve ser concluída em até 15 dias.

Na semana passada, a Justiça aceitou a denúncia do MP e tornou réu o policial penal bolsonarista por homicídio duplamente qualificado. Jorge José da Rocha Guaranho tem dez dias, contados desde quinta-feira (21), para responder pelo crime.