A 2ª Procuradoria de Justiça Militar do Ministério Público Militar (MPM) investiga se houve registro de armas em nome de Roberto Jefferson no sistema Sigma do Comando do Exército.

A decisão foi tomada após investigações do MPF indicarem a realização de dez registros em um período no qual o ex-deputado e ex-presidente do PTB estava preso.

Segundo o MPM, se forem identificados indícios de crime, será solicitada a instauração de um inquérito policial militar.

No dia 9 de dezembro, a Justiça Federal aceitou a denúncia do MPF contra Roberto Jefferson por tentativa de homicídio, posse de granadas adulteradas e pelos crimes de resistência qualificada, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e de munição de uso permitido e restrito.

Em 23 de outubro, a uma semana do segundo turno entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), o ex-deputado federal recebeu com granadas e tiros de fuzil os policiais federais que haviam ido prendê-lo, por ordem de Alexandre de Moraes, do STF. Dois agentes ficaram feridos.