A Justiça do Paraná intimou, nesta quinta-feira (21), o agente penitenciário Jorge Guaranho (foto) a apresentar a sua defesa no caso do assassinato de um tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no início do mês.

O réu tem dez dias para fazê-lo. Ele, internado por causa dos ferimentos na troca de tiros com o petista, já está sob prisão preventiva.

Como anunciado na quarta-feira (20), o MP paranaense denunciou Guaranho por homicídio duplamente qualificado com motivo fútil e perigo comum.

O motivo fútil decorreu das “preferências político-partidárias antagônicas”. 

Bolsonarista declarado, Guaranho gritou “aqui é Bolsonaro” antes de atirar em Arruda, dando início à troca de tiros, durante a festa de aniversário do tesoureiro, que era temática do PT.

Quanto ao perigo comum, os procuradores justificaram afirmando que, ao efetuar os disparos que mataram Arruda, o réu pôs em risco mais pessoas, no caso os presentes na festa de aniversário do petista.