Após a operação da PF contra a prefeita de Vitorino Freire, no Maranhão, Luanna Resende, irmã de Juscelino Filho (foto), a defesa do ministro das Comunicações afirmou nesta sexta-feira (1º) que ele está à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades.

Em nota, os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso afirmaram que as emendas são “instrumentos legítimos” e que o ministro “não foi alvo de buscas” nesta manhã.

A Polícia Federal chegou a solicitar buscas em endereços ligados a Juscelino, contudo elas não foram autorizadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.

“Toda atuação de Juscelino Filho, como parlamentar e ministro, tem sido pautada pelo interesse público e atendimento da população. É importante ressaltar que Juscelino Filho não foi alvo de buscas e que o inquérito servirá justamente para esclarecer os fatos e demonstrar que não houve qualquer irregularidade. Emendas parlamentares, vale dizer, são instrumentos legítimos e democráticos do Congresso Nacional e Juscelino Filho segue à disposição, como sempre esteve, para prestar esclarecimentos às autoridades”, afirmou a defesa do ministro.

Como noticiou O Antagonista, a Polícia Federal deflagrou uma operação para apurar suspeitas de corrupção envolvendo verbas federais da Codevasf, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís, Vitorino Freire e Bacabal.

Batizada de Benesse, a operação mira obras da construtora Construservice, que, a serviço da Codevasf, foram bancadas com recursos de emendas parlamentares.