Os jogadores de futebol Eduardo Bauermann e Marcos Vinícius Alves Bezerra, conhecido como Romário, deveriam comparecer a audiência da CPI da Manipulação de Resultados nesta terça-feira (13), mas nenhum dos dois convocados foi encontrado pelos responsáveis pela comissão. Os dois estão envolvidos nas denúncias de manipulação de apostas esportivas reveladas pela Operação Penalidade Máxima.

Bauermann, ao menos, conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus, concedido pelo ministro André Mendonça, que lhe permite não comparecer à reunião da CPI ou permanecer calado, caso opte por comparecer. “Concedo a ordem de habeas corpus, para afastar a compulsoriedade de comparecimento, transmudando-a em facultatividade, deixando a cargo do paciente a decisão de comparecer, ou não, à Câmara dos Deputados, perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Deputados, destinada a investigar esquemas de manipulação de resultados em partidas de futebol profissional no Brasil, para ser ouvido na condição de investigado”, diz a decisão de Mendonça.

A audiência desta terça-feira está agendada para as 14h30.  A CPI vai debater a Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que revelou o aliciamento de jogadores para fraudar o resultado de partidas. São aguardados o presidente da Federação Goiana de Futebol, Ronei Ferreira de Freitas, e o presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol de Goiás, Paulo César Ferreira de Almeida, entre outros dirigentes esportivos.