Joaquim Barbosa não esquece
Ontem, em seu Twitter, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa pediu a cabeça do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, advogado administrativo das empreiteiras do Petrolão. Ele também escreveu o seguinte: "Ajuda à memória coletiva: pesquisem sobre 1 controvertida decisão do TCU de jun/jul de 2012, pouco antes do início do julgamento da Ap 470."
Ontem, em seu Twitter, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa pediu a cabeça do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, advogado administrativo das empreiteiras do Petrolão. Ele também escreveu o seguinte: “Ajuda à memória coletiva: pesquisem sobre 1 controvertida decisão do TCU de jun/jul de 2012, pouco antes do início do julgamento da Ap 470.”
Joaquim Barbosa faz menção à tentativa dos petistas de reescrever o episódio dos milhões desviados do Banco do Brasil, por meio da Visanet, para o esquema do mensalão. Como se tratava praticamente da única prova de uso de dinheiro público na lambança — o que destruía a historieta de que todos os recursos utilizados pelo PT para comprar apoio no Congresso eram provenientes de caixa-dois –, o partido mandou os seus prepostos no Tribunal de Contas da União considerarem o dinheiro da Visanet “privado”, e não público. A manobra foi contida a tempo pelo Ministério Público Federal.
O TCU, neste momento, volta a ser cenário de mais uma tentativa do PT de melar o trabalho da Justiça, com a Instrução Normativa, redigida no Palácio do Planalto, que faz do tribunal um avalista de acordos de leniência entre o Estado brasileiro e as empreiteiras do Petrolão. Esses acordos de leniência livram a cara de Lula e Dilma (veja o post “Luís Inácio corre para salvar Luiz Inácio”).
O que Joaquim Barbosa quis dizer é que os crimes mudam, mas o modus operandi dos petistas continua o mesmo.
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