Jerônimo Teixeira na Crusoé: “O patriotismo é o último refúgio de um canalha”
Trabalhei durante todo o primeiro tempo e dei uma espiada no início do segundo. Estava zero a zero quando fui para a...
Trabalhei durante todo o primeiro tempo e dei uma espiada no início do segundo. Estava zero a zero quando fui para a cama. No dia seguinte, acordei cedo com uma nova ideia de abertura para o presente texto. Ainda não verifiquei o resultado do jogo enquanto escrevo nesta manhã de quarta-feira, dia 13. Não me importo muito com o time que Nelson Rodrigues chamou de “a pátria de chuteiras”.
O desinteresse pelo esporte nacional decerto já basta para fazer de mim um brasileiro renegado. Mas a coisa não para aí: também não pulo Carnaval. Ruim da cabeça e doente do pé.
Sou ainda pior nas demonstrações cívicas. Não canto o Hino Nacional, não me emociono com sua cadência dura, não me sensibilizo com os hipérbatos desvairados de Osório-Duque Estrada (quantos patriotas saberiam dizer qual o sujeito da primeira frase do hino?).
Aprecio muita coisa que só poderia ter surgido no Brasil. O…
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