Candidato a procurador-geral da República e ex-secretário internacional de Rodrigo Janot, Vladimir Aras disse que o atual vice-procurador-geral, Luciano Mariz Maia, jamais poderia ter criticado Jair Bolsonaro num encontro com juristas no Vaticano.

O número 2 de Raquel Dodge disse hoje  que  o caso de Lula “causa grande dor”, que houve uso político na investigação que levou ao impeachment de Dilma Rousseff e que a eleição de Jair Bolsonaro traz de volta “o medo de um retrocesso político”.

“Ele jamais poderia ter criticado o chefe de Estado de seu país – é uma regra básica em relações internacionais. Tampouco poderia ter acusado sua própria instituição, acusação incorreta, que também atinge o Poder Judiciário e o tribunal perante o qual ele próprio atua. O Vice-PGR não observou a liturgia. Sua avaliação pessoal sobre o impeachment de Dilma Rousseff e a eleição de Jair Bolsonaro é contrária ao ordenamento jurídico brasileiro e não pode ser tomada como a posição do MP. Faltou diplomacia”, declarou.