O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) rebateu o que chamou de “notinhas” plantadas na imprensa sobre a atuação de membros do União Brasil contra sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo.

Começaram a circular na segunda-feira, 25, informações de que parte do União trabalha para embarcar na chapa de reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Segundo essas informações, o partido até pretende deixar que Kim surfe a onda da pré-candidatura, mas, na hora da definição, não permitirá que ele se candidate.

Kim respondeu assim às especulações, em seu perfil no X, ex-Twitter:

“Foi só minha pré-candidatura crescer e subir para 10% das intenções de voto, o que me coloca em empate técnico com o prefeito Ricardo Nunes, que os adversários começaram a atacar plantando notinhas na imprensa. Isso só mostra o quanto eu ameaço as pretensões desse prefeito perdido que abandonou nossa cidade. Esse desespero só me dá mais força e confiança de que estou no caminho certo. Tenho maioria para vencer a convenção do União Brasil e conseguir a candidatura. Apesar do choro e ranger de dentes, irei até o final.”

Uma Tabata no meio do caminho

Kim não é o único deputado jovem a enfrentar resistência partidária na corrida para virar candidato em São Paulo nas municipais do próximo ano.

Aliados de Lula tentam costurar um acordo para que Guilherme Boulos (PSOL-SP) seja o único candidato da esquerda na disputa disputa pela Prefeitura de São Paulo. Isso implicaria em tirar Tabata Amaral (PSB-SP) do páreo.

Lula já avisou a seus ministros que não quer “bola dividida” nas eleições municipais. Foi uma sinalização direta para o vice-presidente Geraldo Alckmin e para o ministro Márcio França, do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, ambos do PSB, de que o governo federal não pode ter dois palanques em São Paulo no próximo ano.