Início da CPI da Covid esquenta embates locais para 2022
Com 14 potenciais candidatos em 2022 -- entre os 18 integrantes --, como O Antagonista já noticiou, a CPI da Covid, para a surpresa de ninguém, servirá de munição para embates locais. Roberto Cláudio (PDT), ex-prefeito de Fortaleza e cotado para concorrer ao governo do Ceará no ano que vem, foi às redes sociais criticar a postura do senador cearense Eduardo Girão (Podemos)...
Com 14 potenciais candidatos em 2022 — entre os 18 integrantes –, como O Antagonista já noticiou, a CPI da Covid, para a surpresa de ninguém, servirá de munição para embates locais.
Roberto Cláudio (PDT), ex-prefeito de Fortaleza e cotado para concorrer ao governo do Ceará no ano que vem, foi às redes sociais criticar a postura do senador cearense Eduardo Girão (Podemos) na comissão, que começou para valer esta semana.
“Me impressiona esse intempestivo ‘proativismo’ do senador em relação à pandemia. (…) Não houve qualquer mobilização política por parte do senador Girão em apoio às medidas locais de isolamento social, à aquisição de insumos médicos ou ao trabalho de assistência aos nossos doentes, nem mesmo para viabilizar vacinas ao Ceará”, escreveu Cláudio. Esse discurso, claro, é rebatido por Girão.
No mesmo texto, o pedetista chama o senador de “bajulador do governo Bolsonaro”. Girão, como temos noticiado, declara-se independente e refuta a pecha de “governista”, inclusive no tema da pandemia. É dele o requerimento, aprovado pela CPI, para investigar os “rolezinhos” de Jair Bolsonaro provocando aglomerações.
Senador de primeiro mandato, Girão tem como principal aliado político no Ceará o deputado federal Capitão Wagner (Pros), que, no ano passado, perdeu no segundo turno a disputa pela Prefeitura de Fortaleza para Sarto (PDT), apoiado pela família Ferreira Gomes. Em 2022, Wagner ou o próprio Girão poderá concorrer ao governo local.
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