Infraestrutura envia 63 denúncias de fraudes e desvios à PF
Até ser convidada para trabalhar no Ministério da Infraestrutura, a delegada federal Fernanda Costa de Oliveira conduzia dezenas de investigações na Delegacia de Inquéritos Especiais da Superintendência da PF no Distrito Federal. A delegada investigou o tráfico de influência de Lula no BNDES, propina para governadores nas obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, fraudes em demarcações e até desvios no então Ministério dos Transportes...
Até ser convidada para trabalhar no Ministério da Infraestrutura, a delegada federal Fernanda Costa de Oliveira conduzia dezenas de investigações na Delegacia de Inquéritos Especiais da Superintendência da PF no Distrito Federal. A delegada investigou o tráfico de influência de Lula no BNDES, propina para governadores nas obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, fraudes em demarcações e até desvios no então Ministério dos Transportes.
Agora, na Infraestrutura, órgão que foi renomeado e absorveu a estrutura do antigo Ministério dos Transportes, ela tenta reverter a fama da pasta, conquistada graças às investigações como as que ela conduziu no passado, de ser palco de grandes escândalos de corrupção.
A delegada é a responsável pelo programa “Radar Anticorrupção” criado para identificar a corrupção no nascedouro. Desde que foi nomeada, Fernanda Costa e sua equipe já receberam cerca de 300 denúncias que renderam 127 encaminhamentos para outros órgãos de controle. Somente a Polícia Federal recebeu 63 notícias-crimes com possíveis casos de fraudes em licitação, desvio de dinheiro público e outros crimes.
Questionada em entrevista à Crusoé se é possível equilibrar a demanda por indicações de partidos do Centrão para o governo e a prevenção de desvios, a delegada afirma que um dos pilares do programa é a análise de integridade dos indicados para cargos comissionados. Em um ano, 456 possíveis servidores tiveram seus passados revirados em busca de processos, condenações ou investigações que pudessem desaboná-los.
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