Índios entram em confronto com a Polícia Militar em Brasília Índios entram em confronto com a Polícia Militar em Brasília
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Índios entram em confronto com PM em Brasília

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 16.06.2021 16:52 comentários
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Índios entram em confronto com PM em Brasília

Indígenas e policiais militares do Distrito Federal entraram em confronto hoje, em frente à sede da Funai, na Asa Sul. Os índios usaram pedras e flechas para enfrentar a polícia depois que o presidente da Fundação Nacional do Índio, Marcelo Augusto Xavier da Silva, se recusou a recebê-los...

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Índios entram em confronto com PM em Brasília
Foto: Rodrigo Freitas/O Antagonista

Indígenas e policiais militares do Distrito Federal entraram em confronto hoje, em frente à sede da Funai, na Asa Sul. Os índios usaram pedras e flechas para enfrentar a polícia depois que o presidente da Fundação Nacional do Índio, Marcelo Augusto Xavier da Silva, se recusou a recebê-los.

Os indígenas quebraram pedaços do piso que fica em frente ao edifício Parque Cidade Corporate e jogaram os pedaços de mármore contra as forças de segurança, que reagiram com bombas de gás lacrimogênio.

A Funai afirmou em nota que “foi surpreendia pela manifestação” de hoje, pois já tinha reuniões marcadas com o grupo nos dias 17 e 18 deste mês. “Uma equipe da Funai estava em diálogo com representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) no saguão do edifício, quando ocorreram os ataques.”

Assista abaixo aos vídeos e veja fotos do protesto:

Foto: Rodrigo Freitas/O Antagonista
Foto: Rodrigo Freitas/O Antagonista
Reprodução

Leia a íntegra da nota divulgada pela Funai:

“A Fundação Nacional do Índio (Funai) vem a público prestar esclarecimentos acerca do protesto realizado por um grupo de indígenas em frente à Sede da fundação, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (16). Inicialmente, cumpre ressaltar que, enquanto instituição pública, calcada na supremacia do interesse público, a Funai não coaduna com nenhum tipo de conduta ilícita e repudia qualquer forma de violência.

A fundação informa que sempre esteve aberta ao diálogo com os indígenas. Duas reuniões já estavam marcadas com representantes de diferentes etnias para os dias 17 e 18 deste mês, quando a instituição foi surpreendia pela manifestação desta quarta-feira. Uma equipe da Funai estava em diálogo com representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) no saguão do edifício, quando ocorreram os ataques.

Inicialmente pacífico, o protesto se transformou, infelizmente, em um ato que culminou em danos ao prédio onde a Funai está situada, mediante vandalismo e depredação do patrimônio, ocasião em que um policial foi atingido. A fundação já acionou os órgãos competentes para que haja a devida identificação e responsabilização dos infratores.

Nesse sentido, cabe destacar que a Funai reconhece a organização social, os usos, costumes e tradições, bem como a pluralidade étnica-cultural das diversas comunidades indígenas, entretanto, não exerce tutela orfanológica de indígenas que se encontram em pleno gozo de seus direitos civis e possuam estágio adequado de compreensão dos hábitos da sociedade nacional, com ela interagindo de forma perene, os quais são perfeitamente responsáveis por suas ações.

A Funai entende que tais atitudes, irresponsáveis e antidemocráticas, impedem qualquer tipo de diálogo sadio e producente, não sendo compatíveis com o Estado Democrático de Direito. Além disso, lamentavelmente, os manifestantes colocaram em risco a saúde e integridade dos indígenas ao promover aglomeração e tumulto em plena pandemia, o que não é indicado pelos protocolos sanitários.

A fundação esclarece ainda que a atuação de forças policiais na ocasião se deu no sentido de garantir a preservação da ordem pública e a segurança das pessoas que trabalham nas dependências do prédio e no entorno, bem como para proteção do patrimônio.

Por fim, o órgão informa que, diante do clima hostil e agressivo do protesto, as duas reuniões previamente agendadas com os indígenas foram provisoriamente suspensas, até que se possa garantir a segurança do patrimônio e de servidores da Funai que trabalham no edifício, o qual abriga também outras instituições, a exemplo da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e Conselho Federal de Química (CFQ).”

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