“Incontroverso coisíssima nenhuma!”
Três dias após divulgar nota sobre petição de Raquel Dodge ao STF, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), voltou a reagir à afirmação da PGR de que sua campanha embolsou 500 mil reais do departamento de propinas da Odebrecht: O tucano publicou no Twitter...
Três dias após divulgar nota sobre petição de Raquel Dodge ao STF, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), voltou a reagir à afirmação da PGR de que sua campanha embolsou 500 mil reais do departamento de propinas da Odebrecht:
O tucano publicou no Twitter:
“Quero ser investigado no inquérito em curso na PF porque, ao final, não restará dúvida sobre a correção do financiamento de minha campanha.
O que não quero é que o inquérito se eternize. Tanto é assim que tomei a iniciativa de ser ouvido em primeiro lugar.
Se a procuradora Raquel Dodge não ficou satisfeita com as informações que dei, vou novamente à PF independentemente de intimação.
Se ela quer que seja ouvido outra vez o delator Carlos Armando Paschoal, que, por duas vezes, afirmou que eu nunca lhe pedira qualquer contrapartida para providências que tomei no exercício de minhas atribuições de chefe da Casa Civil, que ele seja intimado o quanto antes.
Se a procuradora quer que Rubens Rizek, que foi responsável financeiro por minha campanha em 2010, traga novos esclarecimentos sobre a prestação de contas já aprovada, aliás, pela Justiça Eleitoral, tenho certeza que ele se disporá a fazê-lo como já fez.
A procuradora-geral erra quando afirma que, no que foi apurado até agora, seria ‘incontroverso’ o recebimento de R$ 500 mil a título de financiamento de minha campanha, não registrados em minha prestação de contas.
Incontroverso coisíssima nenhuma!
O delator não soube dizer quem efetivou o suposto pagamento, nem quando ou onde isso teria ocorrido, nem quem recebeu.
O que há é uma mera anotação em uma planilha que indicaria a destinação dessa importância em favor de alguém designado como ‘Manaus’.
A Constituição contém a garantia da ‘duração razoável dos processos’. Eu reivindico a duração razoável dos inquéritos em que sou investigado porque não suporto mais conviver com imputações infundadas de atos ilícitos que não pratiquei.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)