Incêndios na Serra do Amolar: Aeronave reforça combate e destaca alarmante mudança climática Incêndios na Serra do Amolar: Aeronave reforça combate e destaca alarmante mudança climática
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Incêndios na Serra do Amolar: Aeronave reforça combate e destaca alarmante mudança climática

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 01.02.2024 16:48 comentários
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Incêndios na Serra do Amolar: Aeronave reforça combate e destaca alarmante mudança climática

Descubra na íntegra como o uso de aeronave no combate ao incêndio na Serra do Amolar está auxiliando equipes na preservação dessa biodiversidade pantaneira.

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3 minutos de leitura 01.02.2024 16:48 comentários 0

No Pantanal de Mato Grosso do Sul, ainda persiste o fogo que atinge a Serra do Amolar. Apesar das dificuldades, as equipes de combate ao incêndio vêm apresentando resiliancia, e ganharam reforço considerável nesta quinta-feira (1º) com a incorporação de um Air-Tractor ao processo. A aeronave, que pertence ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), tem capacidade de transportar até 3 mil litros de água, sendo particularmente útil para atingir locais de difícil acesso. Um sobrevoo de reconhecimento foi realizado pelo Corpo de Bombeiros de forma preliminar para definir os locais mais críticos que necessitam da intervenção do Air-Tractor.

Acessibilidade à Serra do Amolar

A Serra do Amolar, um dos locais mais preservados do Pantanal, é de difícil acesso. Só é possível chegar até lá de barco ou helicóptero. Infelizmente, o acesso pelo rio Paraguai está obstruído por camalotes e baceiros, vegetações flutuantes que se juntam e formam pequenas ilhas. Isso tem dificultado ainda mais o trabalho dos agentes no combate aos incêndios.

Foco do incêndio e ações tomadas

As chamas começaram na sexta-feira (26) e, até o momento, se alastram sem controle. Nos primeiros dias, os brigadistas não conseguiram chegar ao local de início do fogo. Só a partir de segunda-feira (29), com o auxílio de embarcações, equipes do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e do Corpo de Bombeiros chegaram à região montanhosa. Adicionalmente, na quarta-feira (31), um helicóptero da Marinha foi enviado para facilitar o transporte dos brigadistas.

São necessárias medidas emergenciais para cessar a propagação do fogo. Segundo a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do Centro de Proteção Ambiental (CPA), eminentes mudanças climáticas estão intensificando os eventos extremos. Para ela, o fato de um incêndio dessa proporção ocorrer durante a época de cheia no Pantanal é alarmante.

O papel das mudanças climáticas e a perspectiva futura

É notável que, cada vez mais o Pantanal tem ficado seco, o que aumenta latente suscetibilidade ao fogo. Janeiro, quando este evento ocorreu, é geralmente o auge da cheia no Pantanal, período que marca o início da estação de alagamento com o auxílio das chuvas de verão. “O Pantanal é um reflexo de que as mudanças climáticas estão acentuando cada vez mais esses eventos climáticos extremos e a tendência é que isso piore ao longo dos anos”, alerta a Tenente-Coronel.

Origens do incêndio e ações futuras

De acordo com o IHP, o incêndio teve início quando um pequeno produtor ateou fogo em uma área de mata destinada à pastagem de gado, perdendo controle das chamas, que se espalharam rapidamente devido à forte concentração de elementos combustíveis no solo pantaneiro. O Instituto informou também que um evento climático – uma chuva, por exemplo – pode ser extremamente útil para ajudar no controle do fogo.

Enquanto isso, as equipes seguem trabalhando incansavelmente para minimizar os danos causados pelo incêndio na preciosa biodiversidade que o Pantanal abriga.

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