A Bolsa brasileira encerrou o pregão desta quarta-feira com ganhos de 0,83% no Ibovespa, principal índice de ações da B3.

O avanço das commodities no exterior puxou as duas gigantes do mercado nacional Petrobras e Vale, que tiveram as ações valorizadas em 3,76% e 1,54%. Além delas, a Suzano, maior produtora de celulose do mundo, também subiu, fechando em +2,56%.

A maior alta entre as matérias-primas ficou por conta do petróleo, que respondeu positivamente ao anúncio da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo mais seus aliados) de corte na produção do combustível em 2 milhões de barris por dia. Até o fechamento da Bolsa brasileira, o minério de ferro acumulava leve alta, próximo à estabilidade. Já a celulose subiu 1,81% na sessão.

Apesar do bom humor no mercado de renda variável, a curva de juros local abriu moderadamente em todos os vencimentos acima de nove meses —isto é, precificou juros marginalmente acima do esperado na sessão de ontem. O movimento seguiu a abertura nas taxas norte-americanas.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu 0,20% puxado pelo setor de utilities (empresas de saneamento e eletricidade). Na ponta positiva, o setor de energia acompanhou a alta do petróleo e subiu 2,06%.

Por fim, o dólar subiu 0,35% contra o real, cotado a R$ 5,20.