O Antagonista, que já havia perguntado ao deputado federal Alexandre Padilha, médico e próximo do ex-presidente, se algum cuidado especial teria de ser adotado com a garganta de Lula nos próximos meses, voltou ao tema com ele. Isso porque, na semana passada, políticos presentes ao jantar que uma ala do MDB ofereceu ao petista observaram que ele não bebeu nem fumou charuto. Os cuidados teriam sido tomados por orientação médica.

Lula disse que suas cordas vocais padecem durante discursos mais longos – e isso preocupou os aliados, considerando a intensidade da campanha presidencial.

Padilha reiterou a sua fala anterior. “O câncer que ele teve na garganta foi muito bem tratado e não deixou sequelas”, disse ele.

“Os cuidados que Lula precisa tomar são os mesmos de todas as pessoas que utilizam muito a voz. Hidratação, em primeiro lugar. E exercícios prescritos por uma fonoaudióloga, que o acompanha desde as campanhas dos anos 2000. Remédios, não, porque não há necessidade.”

Na quinta-feira, durante um encontro com sindicalistas, Lula fez uma longa tirada, dirigida a seus auxiliares, sobre a necessidade de ter sempre uma garrafa de água ao seu alcance.