Haddad e Tarcísio travam disputa nacional em debate da TV Globo
Os dois candidatos ao governo do estado de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltaram a "nacionalizar" a eleição local com críticas e referências aos seus padrinhos políticos Lula e Jair Bolsonaro, durante o debate da TV Globo...
Os dois candidatos ao governo do estado de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltaram a “nacionalizar” a eleição local com críticas e referências aos seus padrinhos políticos Lula e Jair Bolsonaro, durante o debate da TV Globo, realizado na noite desta quinta-feira.
Os dois candidatos deixaram os problemas de São Paulo em segundo plano, mas tiveram um intenso embate em temas como valorização do salário mínimo, vacinação, relação com o agronegócio, programas de transferência de renda e até relação com o Congresso Nacional.
Haddad aproveitou o debate para intensificar críticas ao presidente da República; Tarcísio, tentou defender o legado da gestão atual. Um exemplo foi o programa “Minha Casa, Minha Vida”. Ao falar sobre habitação em São Paulo, Haddad criticou a extinção do programa, que foi substituído pelo “Casa Verde e Amarela”.
Haddad também criticou a gestão do governo federal ao longo da pandemia. Na época, Tarcísio era ministro da Infraestrutura.
“As imagens de gente sufocada em Manaus são mentira? O atraso na compra de vacinas é mentira?”, declarou o candidato petista. “O governo federal fez pouco caso da tragédia”, acrescentou.
“Foi tanta fake news [durante a campanha] que aí já entra na área do deboche”, rebateu Tarcísio de Freitas.
“Você tem uma fixação de falar de governo federal, falar do presidente Bolsonaro, que eu acho que você deveria disputar de novo a Presidência da República”, disse Tarcísio de Freitas. O ex-ministro ainda debochou do petista, pedindo para ele “superar” a derrota nas urnas para Bolsonaro nas eleições de 2018.
Assim como seu padrinho político, Tarcísio também tentou vincular o petista ao MST e criticou a tentativa do PT de insistir na narrativa de que o governo federal não concedeu ajuste no salário mínimo.
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