Governo Lula em estado de atenção
Diante do avanço das 'pautas-bomba' no Congresso, Lula deixou os integrantes da área política do governo de sobreaviso para uma reunião de emergência
Diante da crise entre Executivo e Legislativo e do avanço das chamadas ‘pautas-bomba’ no Congresso, o presidente Lula (PT) deixou os integrantes da área política do governo de sobreaviso para uma reunião de emergência nesta sexta-feira, 19.
Segundo o G1, o encontro deve acontecer antes da cerimônia de comemoração do Dia do Exército, que irá ocorrer às 10h, em Brasília.
Foram chamados os ministros Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, Paulo Pimenta, da Secom, e Rui Costa, da Casa Civil. Além deles, deverão participar o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que antecipou seu retorno dos Estados Unidos para o Brasil, mas tem sua tradicional agenda em São Paulo, também pode participar.
Lula libera o caixa para conter ‘pautas-bomba’
Em uma semana que acumulou derrotas no Congresso Nacional, o governo Lula liberou o caixa das emendas parlamentares no intuito de conter as chamadas ‘pautas-bomba‘. O governo distribuiu 2,4 bilhões de reais para atender, principalmente, senadores e deputados mais próximos ao Planalto.
A liberação vem na esteira do avanço de matérias que não contavam com o aval do Executivo. Na Câmara, os deputados aprovaram na quarta-feira, 17, um projeto que limita a cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – que incide sobre atividades licenciadas pela União.
Já no Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou no mesmo dia uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede um aumento salarial de 5% a cada cinco anos para membros do Judiciário. O texto, que seguirá para análise do plenário, turbina o salário de juízes e promotores até o limite de 35% da remuneração do servidor.
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