Golpe anti-Moro
Mesmo após se mudar para os Estados Unidos e sem dar qualquer sinal de que pretenda se candidatar em 2022, Sergio Moro continua a ser uma ameaça para os representantes da velha política que tanto temiam a Operação Lava Jato. O Código Eleitoral, apresentado nesta semana por uma aliada de Ciro Nogueira, é a prova de que o establishment político não quer pagar para ver...
Mesmo após se mudar para os Estados Unidos e sem dar qualquer sinal de que pretenda se candidatar em 2022, Sergio Moro continua a ser uma ameaça para os representantes da velha política que tanto temiam a Operação Lava Jato. O Código Eleitoral, apresentado nesta semana por uma aliada de Ciro Nogueira, é a prova de que o establishment político não quer pagar para ver.
Diz a Crusoé: “Elaborado por uma comissão escolhida a dedo pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, um novo Código Eleitoral que impõe uma quarentena eleitoral a juízes, delegados e membros do Ministério Público deve ser votado – e aprovado – na próxima quinta-feira, 2. A proposta de 371 páginas, com 905 artigos, é assinada pela deputada Margarete Coelho, integrante do mesmo partido de Lira, o Progressistas, um dos protagonistas do escândalo do petrolão. Foi justamente por ordem do cacique do Centrão que Margarete incorporou ao texto uma emenda para tornar inelegíveis por cinco anos magistrados, procuradores, promotores de Justiça, policiais civis e até guardas municipais. As negociações em torno das mudanças no texto original – feitas de última hora – escancaram o casuísmo da iniciativa, cujo objetivo primordial é minar um possível projeto eleitoral de Moro.”
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