GLO em portos e aeroportos tem chance nula de reduzir criminalidade
Reportagem de capa da edição mais recente de Crusoé, assinada por Duda Teixeira e Gui Mendes, destaca o teatro do improviso na atuação das Forças...
Reportagem de capa da edição mais recente de Crusoé, assinada por Duda Teixeira e Gui Mendes, destaca o teatro do improviso na atuação das Forças Armadas na GLO de portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro.
“O jogo de cena, é claro, em nada afetou a realidade das cidades que mais sofrem com o crime organizado. A operação não incluiu os onze estados com as maiores taxas de homicídios do país, os quais ficam todos nas regiões Norte e no Nordeste. Em vez disso, concentrou-se boa parte das manobras em um estado com bons indicadores de segurança, São Paulo.
Outro paradoxo é que a GLO, um expediente pensado para intervir nos estados em crise quando seus meios de segurança estão esgotados, foi decretada para atuar em áreas de competência da União, como o combate ao tráfico de drogas e de armas, em instalações administradas por organismos federais. É uma intervenção federal em operações federais que ocorre em instalações federais. ‘É como se o governo em Brasília decretasse o esgotamento dos próprios meios para ele mesmo intervir’, diz o coronel Araújo Gomes, ex-comandante da Polícia Militar de Santa Catarina.”
Leia a reportagem completa aqui. Assine a revista e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)