Glauber tomou isotônico ao som de NX Zero, informa Psol
Deputado federal anunciou greve de fome na tentativa de evitar cassação do mandato por agredir um militante do MBL na Câmara

O Psol divulgou uma nota nesta quinta-feira, 10, para informar sobre o estado de saúde do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ, à esquerda na foto), que anunciou ontem uma greve de fome na tentativa de manter seu mandato. Hoje, o deputado participa de um ato ecumênico (foto).
Segundo o partido, Glauber tem ingerido água e isotônico, e ouve música enquanto espera o avanço de seu processo de cassação, aprovado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara na quarta-feira, 9.
“O deputado está recebendo acompanhamento médico. A pressão arterial está normal. Glauber está com 91,7 quilos. Na manhã desta quinta, o parlamentar ingeriu dois copos de isotônico, além de água. Glauber irá tomar banho na própria Câmara durante o período em que estiver em protesto”, diz a nota.
“Dormiu entre a meia-noite e 4h”
O partido informou que o deputado dormiu quatro horas: “Nesta madrugada, o parlamentar dormiu entre a meia-noite e 4h. Após, respondeu mensagens de apoiadores, e conversou com a equipe que o acompanha no plenário. Parlamentares da base de apoio também estão se revezando no local para prestar apoio ao deputado.”
“O apoio de todos tem sido fundamental para o sustento da defesa de Glauber. A família do parlamentar está acompanhando de perto a situação. Glauber tem mantido a tranquilidade ouvindo música. Entre as preferidas está a banda NX Zero”, segue a nota.
Cassação
O Conselho de Ética aprovou por 13 votos a 5 o parecer de Paulo Magalhães (PSD-BA) favorável à cassação do mandato de Glauber. Na análise de representação do Novo contra o congressista, o relator votou pela aplicação da pena de perda do mandato, por quebra do decoro parlamentar, por agressão física um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) em 16 de abril de 2024.
O deputado do Psol tem cinco dias para apresentar um recurso sobre o processo para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá outros cinco dias para se manifestar. Só então, caso a CCJ avalie que o processo tramitou corretamente, a cassação poderia ser votada no plenário da Câmara.
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