Gilmar e Toffoli são formados em direito, diz STF Gilmar e Toffoli são formados em direito, diz STF
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Gilmar e Toffoli são formados em direito, diz STF

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4 minutos de leitura 12.11.2024 17:12 comentários
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Gilmar e Toffoli são formados em direito, diz STF

"Também não é verdade que os dois ministros nunca tenham conquistado a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)", diz mensagem do tribunal contra fake news

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Gilmar e Toffoli são formados em direito, diz STF
Foto: Andressa Anholete/STF

O site do Supremo Tribunal Federal (STF) publicou nesta terça-feira, 12, uma nota para dizer que os ministros Dias Toffoli (à esquerda na foto) e Gilmar Mendes (à direita na foto) são formados em direito e foram aprovados no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O tribunal também tem desmentido nas redes sociais postagens com outras desinformações.

“Essa fake news é antiga. O vídeo, compartilhado com falsa descrição antes dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, foi gravado na China, por uma empresa de vidros chamada Glass Laminating Machine, e o homem que destrói os vidros não tem nenhuma vinculação com o MST”, diz mensagem publicada pelo perfil de X do STF nesta terça.

Toffoli e Gilmar

“Nos últimos dias, vêm circulando posts nas redes sociais com a informação incorreta de que os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não são formados no curso de Direito, apesar de ocuparem duas cadeiras na Suprema Corte”, diz o texto publicado no site do tribunal nesta terça, que detalha a formação dos dois:

“Toffoli é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo (USP), graduado no ano de 1990. Decano do STF, Gilmar Mendes é bacharel em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), graduado em 1978, além de possuir Mestrado e Doutorado pela UnB e pela Universidade de Münster, na Alemanha.”

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OAB

O STF destacou, ainda, que “também não é verdade que os dois ministros nunca tenham conquistado a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – documento que certifica a habilitação de um advogado para exercer a profissão no Brasil”.

Segundo o site do tribunal, “Toffoli e Mendes pediram a suspensão da carteira da OAB antes de assumiram as vagas no STF, mas ambos possuíam o documento anteriormente ao exercício da função de ministros da Suprema Corte”.

“No caso de Toffoli, o cadastro, por ser mais recente, está inclusive disponível no site do Cadastro Nacional do Advogado com status cancelado”, destaca o STF.

Carreiras

A nota segue descrevendo as carreiras dos ministros antes de entrar no STF:

“Toffoli exerceu a advocacia em Brasília e em São Paulo em dois períodos distintos: entre os anos de 2005 e 2007 e, também, entre 1991 e 1995 – o que só seria possível com o documento fornecido pela OAB. O ministro também é professor de Direito Constitucional na Escola da Magistratura da Associação dos Magistrados do Distrito Federal e no Centro de Ensino Unificado de Brasília (UniCeub).

Decano do Supremo, o ministro Gilmar Mendes ocupou o cargo de procurador da República, aprovado por meio de concurso público, antes de ingressar no STF. O ministro também ocupou cargos na Secretaria Geral da Presidência da República (adjunto e consultor jurídico), foi assessor técnico no Ministério da Justiça, subchefe de assuntos jurídicos na Casa Civil da Presidência da República, além de advogado-geral da União entre os anos de 2000 e 2002.

Na área acadêmica, Gilmar Mendes é professor aposentado da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), assim como é professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) desde o ano de 1998, entre outras inúmeras atividades em diversas instituições de ensino.”

Alerta

A nota termina alertando “para a importância de não repassar informações publicadas em locais não confiáveis e com dados alarmistas ou teorias conspiratórias”.

Para conscientizar a sociedade sobre a importância do papel de cada um para evitar a propagação de notícias falsas sobre o STF e seus ministros, o Supremo Tribunal Federal publica notícias, quando necessário, nas quais informações falsas ou deturpadas atribuídas à Corte e aos seus ministros são objeto de correção“, justifica-se o tribunal.

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Comentários (3)

Marcelo José Dias Baratta

13.11.2024 02:58

Penso que essas fakes são promovidas por algumas sentenças proferidas pelos Ministros, não só esses dois, outros também; são absurdos tão grandes, colocados e algumas de suas sentenças, que até se duvida da formação dos Ministros. Com sinceridade, já passou da hora de rever essa condição de vitalicidade da função de Ministro de Côrtes Superiores, deveriam de escolhidos por um colegiado capacitado especificamente pra esse fim, isento e imparcial, que avaliaria realmente o saber jurídico do candidato. A função de Ministro dessas Côrtes hoje, é moeda de troca pra governos diversos, seja de direita, seja de esquerda,


MARCOS

12.11.2024 19:16

Aldo, num país decente um criminoso "des"condenado nunca seria presidente da república.


ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO

12.11.2024 18:33

Esta fake news é pura bobagem, mas... o senhor Dias Tofolli levou "bomba" em dois concursos para juiz e já confessou, numa palestra, ter subtraído documentos de um processo contra cliente seu quando exercia a advocacia. Num país decente, mesmo isso tendo ocorrido antes de sua chegada ao STF, seria motivo para perder o cargo.


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