Gilmar Mendes, em uma videoconferência promovida pela OAB nesta sexta-feira, criticou o que chamou de “entrevistas espetaculares” após operações da Polícia Federal.

Ele citava o caso de Luiz Carlos Cancellier, ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, que se suicidou após ser preso em uma operação da PF, em 2017.

“Uma suposição de investigação. Sempre essas entrevistas espetaculares”, disse Gilmar.

“Tanto é que eu tenho dito aos juízes: ‘Isso tem que ser proibido’. No máximo, poderia ter um release de uma operação porque senão já se faz desde logo uma acusação que fica e que vai acompanhar o processo ainda que os fatos não se verifiquem, que o inquérito mesmo já desminta, como tem ocorrido sistematicamente.”