Gabinete paralelo do MEC: deputados pedem convocação de Milton Ribeiro
Integrantes do PT e do PSB apresentaram hoje requerimentos de convocação para que o ministro da Educação, Milton Ribeiro (foto), explique ao plenário da Câmara a influência de religiosos na liberação de recursos da pasta...
Integrantes do PT e do PSB apresentaram hoje requerimentos de convocação para que o ministro da Educação, Milton Ribeiro (foto), explique ao plenário da Câmara a influência de religiosos na liberação de recursos da pasta.
Como registramos mais cedo, áudios obtidos pela Folha de S.Paulo revelam como o governo Bolsonaro dá prioridade a prefeituras em que pedidos de liberação de verba são negociados por pastores. O próprio ministro da Educação deixa isso claro em uma das gravações.
A existência do grupo de pastores, que ficou conhecido como “Ministério da Educação paralelo”, veio a público na semana passada, em reportagem do Estadão.
Até o momento, os deputados Ricardo Silva (PSB-SP) e Luiziane Lins (PT-CE) já apresentaram pedidos de convocação do ministro. Há a expectativa de que parlamentares do PSOL e PCdoB também apresentem solicitações semelhantes.
A ideia dos partidos, e também do PV, é pressionar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a analisar os requerimentos com urgência no plenário da Casa.
Já o coordenador da bancada da educação na Câmara, deputado professor Israel Batista (PV-DF), apresentou um requerimento de informações para saber o “grau objetivo de influência consultiva e deliberativa de pastores que não são vinculados à Administração Pública nas decisões tomadas pelo Ministério da Educação (MEC)”.
“Como se pode observar, a matéria divulgada por O Estado de S. Paulo levanta gravosas dúvidas acerca do comportamento de agentes privados junto à Administração Pública federal, especificamente no MEC, as quais precisam ser devidamente esclarecidas para o Poder Legislativo e para a sociedade civil”, disse o o parlamentar em seu requerimento.
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