O grupo técnico de Direitos Humanos encaminhou, na manhã desta quinta-feira (8), três novas representações contra o governo Bolsonaro ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Duas das denuncias referem-se a contratos da pasta avaliados com estranheza pela equipe que somam despesas de R$ 178 milhões. Dois contratos tratam do fornecimento de bebedouros para o Ministério (R$ 172 milhões), e outro, sobre o aluguel de um guindaste no valor de R$ 6 milhões. Não se sabe qual foi o destino de uso dos objetos contratados.

Segundo a ex-ministra Maria do Rosário, o contrato dos bebedouros foi celebrado com uma empresa localizada no Gama (DF), que possui apenas um sócio.

A terceira representação trata sobre a falta de orçamento para a pasta no próximo ano.

“Estamos com 18% de execução, a menor da esplanada”, afirmou Rosário. “Não há dinheiro para proteção da criança e do adolescente e há dinheiro para bebedouro e guindaste”.