Fritado, Márcio França posta ‘Madeira que Cupim Não Rói’
O (ainda) ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, postou na noite de ontem (4) uma bela versão de Madeira que Cupim não Rói, interpretada por Antônio Nóbrega e Ariano Suassuna. A interpretação da dupla é muito mais bonita, aliás, que a situação de França...
O (ainda) ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, postou na noite de ontem (4) uma bela versão de Madeira que Cupim não Rói, interpretada por Antônio Nóbrega e Ariano Suassuna, em seu perfil no X, ex-Twitter. A interpretação da dupla é muito mais bonita, aliás, que a situação de França no governo Lula.
O lugar do ex-governador de São Paulo, um dos principais nome do PSB no governo Lula. deve ser ocupado pelo deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), para acomodar um pedaço do Centrão. A letra da música de Capiba deixa claro como França interpreta essa possibilidade: “E se aqui estamos, cantando esta canção/ Viemos defender a nossa tradição/ E dizer bem alto que a injustiça dói/ Nós somos madeira de lei que cupim não rói”.
— Márcio França (@marciofrancasp) September 4, 2023
Segundo o Estadão, o incômodo de França é tão grande que Lula teve de pedir ajuda ao vice Geraldo Alckmin. O ministro teria dito que prefere deixar o governo a ser realocado em outro ministério de menos prestígio, como o planejado Ministério da Pequena e Média Empresa.
Membros do PSB já vêm reclamando há alguns meses da possibilidade de perder espaço para o Centrão no governo. Em entrevista recente ao Meio-Dia em Brasília, a deputada Lídice da Mata (BA) foi bem direta: “Enfrentamos essas pessoas na eleição”. “Depois que nós ganhamos a eleição, conviver com o mesmo quadro é chato, é ruim”, disse a deputada na ocasião.
França foi um dos responsáveis por fazer a ponte entre Lula e Alckmin, adversários históricos até a eleição do ano passado, quando se uniram contra a candidatura de reeleição de Jair Bolsonaro. Como parte dos entendimentos, o hoje ministro abriu mão de sua candidatura ao governo de São Paulo. França não abandonou, contudo, a pretensão de comandar o Palácio dos Bandeirantes e, para tanto, depende da exposição política que apenas um posto de relevo pode proporcionar.
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