A Fiocruz tem se preparado para produzir cerca de 15 milhões de doses da vacina contra Covid-19 de Oxford por mês.

A fundação espera iniciar a produção de doses entre 8 e 16 de fevereiro e terá capacidade para fabricar 110 milhões de doses do imunizante, que seriam usados para vacinar a população no segundo semestre de 2021.

Outros 100,4 milhões de doses da vacina chegariam prontos da AstraZeneca em duas fases: 30 milhões de doses em janeiro ou fevereiro e 70,4 milhões entre março e junho. Essas doses serão usadas para imunizar os grupos prioritários no primeiro semestre do próximo ano.

A compra e produção do imunizante foi possível após o governo federal desembolsar R$ 1,9 bilhão para a aquisição de doses e encomenda tecnológica.

Como a imunização é feita com duas doses, o Brasil conseguiria vacinar cerca de 105 milhões de pessoas –quase metade da população– com a vacina da Oxford em 2021.

Hoje, a AstraZeneca confirmou à Anvisa que a Fiocruz será a responsável por pedir a autorização para uso emergencial da vacina de Oxford no Brasil. Ainda não há data para a solicitação ser protocolada, e a Anvisa terá 10 dias para analisar o pedido.