O apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, passou por um transplante de rim, nesta segunda-feira, 26, no Hospital Albert Einstein, localizado na Zona Sul de São Paulo. A cirurgia foi realizada com sucesso e sem complicações, de acordo com informações fornecidas pela instituição.

A necessidade desse transplante surgiu devido ao agravamento de uma doença renal crônica que o apresentador vinha enfrentando. Vale ressaltar que Faustão já havia passado por um transplante de coração em agosto de 2023, conforme noticiado anteriormente.

Transplante de rim

No dia 25, Faustão foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein para se preparar para o transplante de rim. A Central de Transplantes do Estado de São Paulo acionou o hospital e realizou a avaliação da compatibilidade do órgão doado.

A cirurgia ocorreu sem intercorrências e o paciente permanecerá em observação para acompanhamento da adaptação do órgão e controle clínico, conforme comunicado oficial do hospital assinado pelos médicos Marcelino Durão, nefrologista e coordenador médico de transplante renal, Sérgio Ximenes, urologista e membro da equipe de transplante renal, Fernando Bacal, cardiologista, e Miguel Cendoroglo Neto, diretor médico de serviços hospitalares e prática médica do Hospital Israelita Albert Einstein.

Segundo o G1, a família informou que Faustão já estava passando por hemodiálise devido ao comprometimento dos rins quando realizou o transplante de coração no ano passado. Ele ficou na fila de espera por um transplante renal durante dois meses.

Transplante de coração

Em 27 de agosto de 2023, Faustão passou por um transplante cardíaco. Na época, ele ocupava a segunda posição na lista de espera por um coração, conforme informações da Central de Transplantes do Estado.

O doador do coração foi Fábio Cordeiro da Silva, jogador de futebol amador que faleceu vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Fábio tinha o sonho de se tornar um atleta profissional e chegou a realizar testes em grandes clubes, como o Palmeiras. A família informou que o coração foi um dos órgãos doados por ele.

Fila para transplantes

A prioridade na fila de transplantes é dada aos pacientes que necessitam de internação constante, fazendo uso de medicamentos intravenosos e dispositivos para auxiliar a circulação sanguínea.

Nesse sentido, não importa se o paciente está em um hospital público ou privado, mas sim a sua condição clínica e necessidade imediata do órgão transplantado.

A fila de transplantes segue critérios específicos para garantir que os órgãos sejam alocados de forma justa e baseada na gravidade do estado de saúde dos pacientes. Existem algumas variáveis consideradas nesse processo:

• Urgência: Pacientes que necessitam de internação constante e suporte circulatório têm prioridade na fila.

• Compatibilidade: A compatibilidade entre o doador e o receptor é um fator determinante para a alocação do órgão.

• Tempo de espera: O tempo em que o paciente aguarda na fila também é considerado. Quanto mais tempo de espera, maior é a prioridade.

• Critérios médicos: As condições clínicas e características específicas de cada paciente são avaliadas para garantir a melhor alocação dos órgãos disponíveis.

Essas diretrizes são seguidas rigorosamente para assegurar que os transplantes sejam realizados de forma ética e justa, oferecendo uma chance de vida aos pacientes que dependem desses procedimentos.